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Portfólio de Atualidades em Educação e Diversidade

Por:   •  22/10/2018  •  Resenha  •  492 Palavras (2 Páginas)  •  327 Visualizações

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Centro Universitário Claretiano

Licenciatura em Biologia

Portfólio de Atualidades em Educação e Diversidade

Aluno: Marcelo Ferreira da Cruz

Posto que a educação é multicultural, a diversidade deve ser salvaguardada, ou seja, garantir a segurança da continuidade da diversidade cultural. Logo, a diversidade deve estar presente nas práticas pedagógicas visando uma educação multicultural, em oposição à educação conservadora caracterizada pela orientação monocultural que perpetuava as desigualdades sociais.

O multiculturalismo trata da convivência das diferentes culturas e suas formas de organização simultaneamente na sociedade. Assim, é preciso garantir voz, visibilidade e espaço para grupos historicamente marginalizados. A escola é um importante cenário do multiculturalismo existente em nossa sociedade, que foi potencializado pela globalização e o capitalismo. Portanto, é importantíssimo o gerenciamento da diversidade de culturas sem reforçar preconceitos ou relações de dominação.

        Posta a condição do multiculturalismo, esse rico cenário pode ser potencializado pelo interculturalismo, que através da interação e convívio de diferentes culturas, propões a interação e troca entre as partes. Isso só é possível num ambiente de absoluto respeito, que engloba o reconhecimento das diferenças, suas particularidades e possibilidades de contribuição para construção coletiva.

        Um bom exemplo de interculturalismo é a educação indígena, na qual deve ser promovido o acesso a conhecimento cultural de sua língua para que o aluno conheça e tenha orgulho de sua história. Esta abordagem ganhou ainda mais relevância com obrigatoriedade legal de se trabalhar a temática da “Historia e Cultura Afro-Brasileira e Indígena” em sala de aula.

        Ante o exposto, correlacionando com os comentário emitidos pelos professores no texto “Educação Intercultural”, o primeiro professor da narrativa não foi muito feliz em suas palavras ao confundir o reconhecimento das diferenças, que é um pré-requisito da educação intercultural, com incentivo à uma mentalidade separatista, propondo um ensino que enfatize o oferecimento do “mesmo que se propicia ao povo chileno”.

        A incongruência cometida foi contra-argumentada com propriedade por Fresia, ao defender a necessidade de preparo das crianças mapuches para interagir com as duas culturas para que se insiram na sociedade chilena sem renunciar sua cultura; visão que foi corroborada por Esteban ao defender que o conhecimento do aluno de sua própria cultura o prepara para a falta de representatividade e até discriminação da sociedade dominante que pode vir a enfrentar. A seguir, a confusão cometida pelo primeiro professor foi louvavelmente desmistificada na fala de Estebam.

        Ana foi feliz ao levantar que o trabalho do interculturalismo não pode se resumir à superficialidade de representações descontextualizadas, cujo modo de trabalhar foi bem pontuado por Fresia que, ao reconhecer particularidades e valores dos mapuches, assume que propiciar uma educação intercultural não é fácil, mas possível diante de um genuíno comprometimento dos atores da educação, conforme ela bem exemplificou com suas ações, para superação dos preconceitos partindo-se do básico: somos todos igualmente humanos.

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