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A Etica Serviço Social

Por:   •  15/6/2021  •  Trabalho acadêmico  •  658 Palavras (3 Páginas)  •  220 Visualizações

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“A ética clarifica o que é a moral e como se deve aplicar essa moral" (SANCHEZ-SERRANO, 2004, p. 128). 

A ética faz parte da natureza do Serviço Social. Ela é entendida como uma prática social que se desenvolve com relativa autonomia de critérios e com responsabilidade social. O campo de conhecimento e ação do Serviço Social nos remete diretamente para as questões da desigualdade social dos grupos que compõem a sociedade. Na sociedade atual, é necessário introduzir uma moral moderna que formalize a ética, a norma, a deontologia e o dever. O indivíduo constituiu-se como um ser racional, com autonomia, liberdade, direitos, deveres e obrigações. A ética não impõe normas, mas questiona o que acontece e nos faz refletir, a partir de determinadas condições, os melhores princípios a seguir. Nos remete para um compromisso e uma responsabilidade social e pressupõe compreender em conjunto liberdade e autonomia por um lado, e dever e imperativo por outro. A ética é uma questão intrínseca do ser humano, é a liberdade como capacidade absolutamente humana que a fundamenta. Os indivíduos só agem eticamente se tiverem a possibilidade de fazer escolhas conscientes mediante alternativas, o que supõem agir com liberdade. Dessa maneira, não há como compreender sobre a ética sem abordar a liberdade. A negação da liberdade como valor universal, não a elimina totalmente, mas condiciona-a apenas a um ideal abstrato, uma vez que ela não é vivida, pelo conjunto da sociedade. O que ocorre é a desvalorização histórica desse valor em relação ao humano genérico, a partir disso surge o fenômeno da alienação. Amaral destaca que “a alienação produzida na vida cotidiana atinge os/as assistentes sociais nos seus processos de trabalho”. Sendo assim, é importante pensar o processo de alienação no espaço sócio-ocupacional. A alienação tem em vista a reprodução repetitiva acrítica dos valores, sem reflexão crítica dos modos de comportamento. Ela interfere no acontecimento real do desenvolvimento genérico da humanidade, ou seja, no reconhecimento do homem enquanto ser social que vive em coletividade e dotado de liberdade. Quanto maior for à alienação da estrutura econômica, maior será sua reprodução na vida social expressas no cotidiano.

Atualmente as sociedades modernas organizam-se por princípios e valores minimalistas baseados na imagem e no "prazer", que se regula por princípios eficazes e por imagem exterior mediática. Nesta linha de pensamento, a racionalização da ética na sociedade moderna inscreve-se em valores individualistas, hedonistas e economicistas. Barroco diz que: “A interação entre o indivíduo e a sociedade se faz de modo tal que a consciência do ‘eu’ e a do ‘nós’ não se constituem em antíteses; isto porque as motivações do ‘eu’ são sociais; sempre se referem a um grupo, a um quadro de valores socialmente legitimados...” (Barroco, 2008, p 38).

O homem se desenvolve naturalmente para ser social por meio de algum trabalho. É no ato de agir sobre a natureza de forma intencional, buscando a satisfação de suas necessidades é que o homem desenvolve sua consciência. É nessa relação de consciência, fabricação de produtos e atendimento das necessidades é que o homem deixa de ser mero reprodutor biológico. Netto e Braz (2006, p. 34) afirmam que “o trabalho é, sempre, atividade coletiva”, e não individual e isolada. É o caráter coletivo do trabalho que denomina o homem como um ser social e fator constituinte da humanidade tal como ela se apresenta nos dias de hoje.

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