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A Resenha de Artigo

Por:   •  30/10/2019  •  Resenha  •  1.103 Palavras (5 Páginas)  •  276 Visualizações

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IFFar – Instituto Federal Farroupilha

Campus de São Vicente do Sul

Curso Bacharelado em Agronomia

FICHAMENTO[1]

Disciplina: Associativismo e Cooperativismo

Prof. Fernanda Furlan

Aluno (a): Jaqueline de Oliveira Bortolin

BRUM, A. L. PORTELA, E. F. M. As Estratégias de Competitividade para a Cadeia Produtiva do Arroz: O caso das cooperativas da fronteira oeste do Rio Grande do Sul (Brasil). 2007. 26f. Dissertação de Mestrado. UNIJUÍ, 2007.

Bio-bibliografia dos autores:

Argemiro Luis Brum: Possui graduação em Administração de Empresas pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio grande do Sul (1981), graduação em Tecnologo em Cooperativismo pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (1981), mestrado em Economia Agrícola – Institut Agronomique Mediterranéen de Montpellier (1986) e doutorado em Economia Internacional – Ecole das Hautes Etude em Sciences Sociales (1989). Atualmente é professor titular da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, consultor de empresas nacionais e internacionais na área do agronegócio, coordenador da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA/DACEC/UNIJUÍ), membro do Colegiado de Coordenação do Mestrado e Doutorado em Desenvolvimento Regional (UNIJUÍ). Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Relações do Comércio; Política Comercial, Integração Econômica e Mercados Agropecuários, atuando principalmente nos seguintes temas: economia, economia internacional, negociações comerciais multilaterais, mercados, soja, grãos em geral e produção.

Eugenio Farias Marques Portela: Possui graduação em Direito pela Universidade de Cruz Alta/RS (2006), Especialista em Direito pela Faculdade IDC/RS (2009), Especialista em Direito Público pela Faculdade IDC/RS (2011) e Técnico em Medicina Veterinária pelo Sinopse Cursos (2015). Atuou com Assessor de Gabinete de Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (2007 à 2011), na formulação e criação da Sessão Administrativa: Elaboração de Decisões, Atas, Minutas, Esteno, Resoluções, Publicações e preparação da Pós e Pré-Sessão e pleno conhecimento no Sistema Oracle. Responsável Técnico pelo Departamento de RH e Assessor da Direção Geral bem como do Curso de Direito da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - São Luiz Gonzaga. Membro indicado para CIPA pela Direção Geral (01/2015 à 05/2016). Atualmente como Sócio Administrativo no Escritório Peixoto de Oliveira do Advocacia Dr. Arion Peixoto de Oliveira e Associados. (A partir de 2017). Tendo experiência na área de Recursos Humanos, Gestão, Direito e Administração, com ênfase em Administração Pessoal e Direito Geral.

Outras publicações dos autores:

Objetivos, metodologia e fundamentação teórica do autor e apreciação pessoal da obra:

Além de analisar a cadeia produtiva do arroz na fronteira oeste do estado do Rio Grande do Sul, o presente o presente trabalho tinha por objetivo também propor alternativas e estratégias para ampliar a competitividade do setor frente ao mercado nacional e internacional.

De maneira exploratória, com pesquisas bibliográficas, de campo e com entrevistas nas cooperativas da Fronteira Oeste, os autores situam sobre temas como: o mercado mundial, brasileiro e gaúcho do arroz, a organização da cadeia produtiva do cereal e a posição e importância das cooperativas diante da realidade do mercado.

Oferece um excelente embasamento de dados sobre a produção gaúcha de arroz, o que possibilita ao leitor um completo entendimento da importância e relevância do setor para a economia. Também oferece a compreensão de conceitos básicos, como no caso de sistemas de commodities, que como oferta o artigo, fora conceituado em 1968, por Davis e Goldberg como um sistema que engloba todos os aspectos da produção, mercado de insumos agrícolas, operações de estocagem, processamento, atacado e varejo, demarcando um fluxo que vai dos insumos até o consumidor final.

As Estratégias de Competitividade para a Cadeia Produtiva do Arroz: O caso das cooperativas da fronteira oeste do Rio Grande do Sul (Brasil):

Cadeia Produtiva

“O agribusiness moderno não pode ser visto como resultado de um plano concebido, e sim ele é o produto de forças complexas e evolutivas que atuam mais ou menos espontaneamente sem uma coordenação central”. (p. 9)

“Por sua vez, a escola francesa trabalhou com o conceito de cadeia (filière) agroalimentar, na qual se aplica uma sequência de transformações de uma commodity em um produto final ao consumidor, focalizando o aspecto da distribuição do produto industrial”. (p. 9)

“[...] uma sequência de operações que conduzem à produção de bens. Sua articulação é amplamente influenciada pela fronteira de possibilidades ditadas pela tecnologia e é definida pelas estratégias dos agentes que buscam a maximização dos seus lucros. As relações entre os agentes são de interdependência ou complementaridade e são determinadas por forças hierárquicas. Em diferentes níveis de análise a cadeia é um sistema, mais ou menos capaz de assegurar sua própria transformação”. (p.9)

“A produção agroindustrial no enfoque de cadeia pode ser segmentada em três macros segmentos, desde a jusante até a montante: comercialização, industrialização e produção de matérias-primas”. (p. 9)

Cooperativas

“Sua tese destaca que o enfoque se aplica a um único produto, analisando seu desempenho e rentabilidade em cada etapa do processo. Também ressalta o papel das cooperativas agrícolas, considerando-as capazes de promover o desenvolvimento da integração vertical da produção primária”. (p. 8)

“A participação das cooperativas da Fronteiras-Oeste na produção é de apenas 15,06% do total colhido na região, sendo que a Cooperativa Agroindustrial Alegrete Ltda possui, sozinha, participação de 7,5% no total regional, indicando uma forte concentração da produção e industrialização”. (p. 21)

“Atualmente as cooperativas conservam apenas a atividade de recolhimento do arroz junto aos produtores associados, assumindo um papel de meras armazenadoras e repassadoras do produto para as demais companhias”. (p. 21)

Problemas

“Na prática, o problema, na ótica dos produtores brasileiros em geral, e particularmente dos gaúchos, encontra-se no fato de que o consumo nacional se dá ao redor do limite da produção, enquanto o consumo interno no Uruguai e na Argentina é bem menor do que suas produções, o que leva estes países a escoarem seus excedentes para o Brasil, via fronteira gaúcha, auxiliando na desestabilização dos preços brasileiros e na própria produção local”. (p. 4)

“A pressão política é tanta que o próprio governo brasileiro, no início de 2006, acenou com a possibilidade de impor algumas barreiras à entrada do arroz uruguaio e argentino, contrariando os acordos do Mercosul, assim como do governo gaúcho, que criou um comitê para incentivar a produção e a comercialização do arroz estadual”. (p. 5)

“[..] os problemas relacionados com o setor agroalimentar estão além da atividade agropecuária, oferecendo assim uma visão sistêmica do processo, dentro de uma nova dinâmica de entendimento, englobando todas as etapas da produção, indústrias de insumos, produção agropecuária, indústria de alimentos e o sistema de distribuição”. (p. 8)

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