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O julgamento de Nuremberg Resumo

Por:   •  2/3/2016  •  Relatório de pesquisa  •  1.610 Palavras (7 Páginas)  •  3.528 Visualizações

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O julgamento de Nuremberg – Filme de 1961

        

No filme “O julgamento de Nuremberg” mostrava o processo de julgamento de  chefes do governo e juízes da Alemanha nazista, que tinham ajudado Hitler a cometer atrocidades contra a humanidade na segunda guerra mundial. Este julgamento ocorreu em Nuremberg, na Alemanha, onde através do filme, podemos perceber um verdadeiro cenário de destruição, a cidade degradada e o sofrimento junto com a vergonha da população sobre o ocorrido da época, contudo a população demonstrava, um certo alivio pelo fim da guerra. Havia, na cidade, muita destruição e escombros, ou seja, a situação dessa cidade e da Alemanha, de uma forma geral, era caótica.

Então os países aliados, que venceram a guerra, começaram a fazer uma serie de julgamentos contra os chefes de governo, juízes e muitos outros que ajudaram o ditador Adolf Hitler a cometer vários crimes contra a humanidade, cerca de 60 milhões  de pessoas perderam as suas vidas e dentre elas mais de seis milhões eram judeus, com isso para esse julgamento em questão, o governo Americano nomeou um juiz já aposentado, mais que tinha muita experiência, na verdade os julgamentos eram só pretextos para que os acusados já sabendo do resultado dos julgamentos não fossem condenados a prisão ou mesmo condenados a morte, sem que tivesse um julgamento e para que os réus tivessem o direito de defesa e não desse a entender que o vencedores da guerra, estivesse usando do poder para se vingar dos vencidos.

Os juízes e promotores deste caso tiveram que se mudar para a cidade de Nuremberg, onde permaneceram por mais ou menos 1 anos até que se desse concluído e encerrado totalmente o julgamento, nesse período esses personagens começaram a conviver e participar do cotidiano dos moradores e com isso o juiz responsável ficou intrigado com algumas situações que envolvia um dos acusados no julgamento, um juiz respeitado e de renome, e que não reconhecia naquele tribunal legitimidade e autoridade necessária para  punir os ali julgados.

Um dos principais personagens do filme foi era promotor da suprema corte americana e o advogado de defesa que por respeito a um dos réus prontificou-se a defende-los da corte dos aliados. O promotor que se mudou para Nuremberg e lá tenta reunir testemunhas e provas documentais, muitas vezes até de forma equivocada para incriminar os nazistas que estavam sendo julgados.

Durante o processo de recolhimento de provas, o promotor da corte americana consegue vários documentos que incriminam os nazistas, pois os seguidores de Hitler anotavam todos os seus atos detalhadamente.

É relevante frisar o pensamento americano, que era fazer com que esse julgamento fosse visto como um esforço em conjunto, assim, tanto juízes, promotores e demais envolvidos trabalhariam em conjunto para impor um ideal de “justiça”.

Esse julgamento serviu para mostrar ao resto do mundo a “Justiça” imposta aos vencidos pelos governos vencedores da guerra, acredito que até de forma que não poderia passar em branco os crimes contra a humanidade praticados pelos Nazistas, embora pela legislação alemã, os atos praticados pelos juízes ali julgados, estavam previstos na sua constituição e eles tinham o dever de cumprir, para não sofrerem sanções impostas pelo governo local.

Quando indagados, os réus afirmam que só recebiam ordens e que não sabiam da existência dos direitos humanos, alguns chegam até a expressar o desejo de serem defendidos por alemães, já que não confiam na imparcialidade dos aliados. E realmente, eles têm motivo para desconfiarem dos seus opositores, já que sabemos que esse tribunal foi mais uma forma de vingança dos países vencedores para com os derrotados do que um modo de se fazer justiça e deixar um exemplo para a humanidade. É notório que depois do nazismo ocorreram muitos casos de total desrespeito à dignidade da pessoa humana, como exemplo disso podemos citar os ocorridos no leste europeu, Uganda e até no Iraque, sendo que os casos desumanos deste último foram protagonizados pelos americanos, ou seja, o mesmo país que quis condenar os nazistas por crimes contra a humanidade, estava envolvido no Iraque, matando civis por interesses econômicos, desrespeitando, inclusive, a ordem da ONU que era não invadir.

Países como: Estados Unidos da América, Inglaterra, e outros mais até mesmo nos dias de hoje, continuam a cometer as maiores atrocidades contra a humanidade, promovendo guerras e muitos massacres a pessoas civis em países de menor expressão, em fim de obter vantagens politicas e financeiras, se aproveitando da fragilidade e desorganização de muitos destes países e na tentativa de controlar politicamente o maior numero possível de territórios no mundo todo.

A preocupação dos aliados com os prisioneiros era tão grande que eles nomearam um psicólogo para observar os riscos de suicídio dos prisioneiros, já que eles não queriam perder nenhum dos nazistas e, muitos destes, pensavam em suicídio, até mesmo pela tortura de ficarem presos em uma cela, refletindo sobre os seus atos e esperando uma quase certa condenação. O mais interessante é que o general responsável pela designação do psicólogo o orienta para conversar com os prisioneiros, com o intuito de que eles desabafem e relatem o que fizeram. Dessa forma, a ética e a moral foram deixadas de lado, mostrando falhas no tratamento dos réus.

A estratégia da acusação, durante o julgamento, era despertar o senso de justiça dos juízes e, por isso, o seu discurso era focado na defesa da humanidade de um modo geral. O promotor enfatizou que aquele julgamento era o primeiro da história para punir os crimes contra a paz, em função disso, ele menciona que a civilização espera que os atos jurídicos sancionem os crimes cometidos para que a paz seja assegurada. Confirmando esta postura, a acusação inglesa cita o depoimento de um homem que presenciou, na Polônia, atos desumanos cometidos pelos alemães. Segundo o seu depoimento, os judeus foram levados por caminhões da SS para serem mortos, ou seja,

havia um verdadeiro campo de tortura, famílias inteiras sendo mortas, covas cheias de cadáveres sangrando. E, concomitantemente, outros caminhões chegavam com pessoas inválidas e doentes prontas para a terrível morte.

O advogado de defesa e um dos réus, rebatia de forma magnifica todas os documentos e testemunhas trazidos pela promotoria tentando desqualificar uma por uma, muitas vezes usando de artifícios e habilidades extraordinária, mais sabendo que isso seria inútil por que aquele julgamento, era uma forma dos vencedores punir os vencidos e dar uma satisfação ao mundo de que eles foram punidos de forma justa, tendo direito a um julgamento.

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