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RESENHA ARTIGO: EDWARD NORRIS E O DEPARTAMENTO DE POLÍCIA DE BALTIMORE

Por:   •  16/4/2018  •  Resenha  •  873 Palavras (4 Páginas)  •  991 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

POLÍTICAS E GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA

DADOS CRIMINAIS NA GESTÃO DA SEGURANÇA PÚBLICA

KLEITON ALMEIDA OLIVEIRA

RESENHA ARTIGO: EDWARD NORRIS E O DEPARTAMENTO DE POLÍCIA DE BALTIMORE

PROFESSOR: Alexandre Leite Alves

O artigo intitulado “EDWARD NORRIS E O DEPARTAMENTO DE POLÍCIA DE BALTIMORE” diz respeito à diminuição da violência e combate à criminalidade da cidade de Baltimore na década de 90. Martin O’ Malley, após vencer a eleição para prefeito buscou fortalecer a polícia local com a finalidade de reduzir a taxa de crime em Baltimore fornecendo uma base mais estável para o desenvolvimento de negócios. Uma importante contratação de O’ Malley foi a de Edward T Norris para comissário assistente. Norris, após fazer um estudo acerca de fatos relevantes da cidade, percebeu grandes problemas como o tráfico de drogas, elevada taxa de homicídio, falta de planejamento familiar, baixo nível de escolaridade e aumento da violência a partir da década de 80, fazendo com que Baltimore fosse considerada uma das cidades mais violentas dos Estados Unidos. Paralelamente aos problemas sociais, ainda havia um em potencial: a disputa de traficantes em busca de mercado. Essa disputa fomentou a de crimes violentos, incluindo homicídio, assalto à mão armada, estupro, e incêndio criminoso.

Norris observou que a polícia local estava desmotivada e desunida, carente de recursos, financiamentos e equipamentos para atuação policial. Percebeu então que o problema não estava somente nas ruas, mas também dentro da corporação policial. Desta forma, após assumir o cargo de assistente de comissário, desenvolveu vários projetos para resolução dos problemas, destacando-se a Divisão de Relações de Comunidade, com uma filosofia de prevenção e tendo como principais metas reduzir tensões raciais, promovendo uma melhor qualidade de vida das comunidades carentes. Outro importante modelo implementado foi o de redução de crime, que visava a punição como fator de afastamento dos transgressores das ruas e contenção dos criminosos em potencial. A política aplicada em Baltimore demonstrou que segurança pública não é um caso específico da polícia, mas um compromisso de todos os cidadãos de uma comunidade, políticos, comerciantes, líderes comunitários etc., todos atuando em conjunto com uma única finalidade.

A Divisão de Relações de Comunidade foi organizada para fornecer melhores relações entre comunidades vizinhas. Os oficiais de CRD interagiam mais com o público em situações sem crime, participavam de reuniões da comunidade, visitavam os líderes das comunidades, e supervisionavam os programas de estudo de recreação e trabalho de casa. Neste sentido, importante destacar os dizeres da Professora Deborah Ramirez, da Northestern University: “- Você tem que trabalhar na confiança da comunidade. Você também precisa obter programas de empregos, contratar a polícia diferentemente, e treinar a polícia diferentemente. O trabalho de policiamento não é somente policiamento tradicional. Você precisa olhar para os problemas dos outros bairros como iluminação das ruas, carros sucateados, e crianças juntas." 

O modelo de redução de crime também dependia de informações rápidas e precisas. Em 1994 surge então o sistema de informação, o COMSTAT. O COMSTAT era uma maneira computadorizada de mapear crimes, com ênfase especial em hora, local, e tipo de crime. a tecnologia de computadores permitia avanços significantes em pontualidade e compartilhamento de informações. O COMSTAT projetava mapas digitais com ícones mostrando todos os crimes organizados por tipo e local para qualquer período de tempo.  Este tipo de dados possibilitou a identificação dos focos de crime e a mobilização de recursos para a área deficitária. Os policiais usavam os mapas para dar respostas rápidas e também para prevenção do crime. Tempos de resposta, procedimento de cena do crime, manuseio de evidência e todos os aspectos de um processo investigativo eram mais facilmente examinados com o sistema COMSTAT.

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