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Resenha do Artigo: Centenário sem festa

Por:   •  30/11/2017  •  Resenha  •  1.277 Palavras (6 Páginas)  •  194 Visualizações

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Aluno: Marcus Vila Real dos Santos

Resenha do artigo:

“Centenário sem festa”

Resenha realizada como exigência parcial para

Avaliação do 2º semestre do Curso de

Tecnologia em Segurança Pública Turma VI.

Orientador (a): Dr. João Carlos Félix de Lima

Brasília 20 de novembro de 2017

FERNANDES, Mª Cristina. CENTENÁRIO SEM FESTA. In: Revista Valor Econômico, 14 de julho de 2017, 13 pp.

Por: Marcus Vila Real Dos SANTOS[1].

                Passaram cem anos desde a Revolução de 1917 e os Russos continuam a se perguntar: "Que fazer?".  Cem anos depois da Revolução o que agita Moscou é um movimento que busca defender a pequena propriedade, pois o prefeito de Moscou, Sergey Sobyanin, o qual pertence ao mesmo partido do presidente Vladimir Putin, deu início a um projeto que diz buscar a renovação dos prédios, mas de forma a não assegurar o direito dos moradores que lá habitam de permanecerem no local. Diante de tamanha insegurança passaram os moradores do local a ser reunirem em suas apertadas cozinhas dos apartamentos para discutirem à respeito. O projeto insiste em afirmar que os apartamentos estão imprestáveis, mas na realidade há apartamentos que foram comprados com todas as economias de famílias e foram reformados, outros comprados pelo valor equivalente a 380 mil reais, o que demonstra que a palavra imprestável só está sendo usada para propaganda de mais uma arbitrariedade do governo, deixando o povo totalmente descrente.

                A importância da moradia para qualquer cidadão é clara, e lá não é diferente. Para muitos o lugar de morar foi a única coisa que restou da revolução e para outros que a perderam foi o estopim para retirarem a própria vida, e o que estão vivendo agora é uma total insegurança sobre algo tão importante de suas vidas. Aos que vivem em habitações coletivas ainda possuem um fio de esperança de que esse projeto seja a saída para que cada família ganhe uma unidade. Portanto, em meio a esse antagonismo de opiniões e expectativas, cheios de inseguranças, o clima geral é de pavor.

                De início houve o compromisso do Governo de que o projeto apenas iria pra frente se dois terços dos moradores fossem a favor, o que não acorreu visto que enquanto os moradores discutiam a respeito o projeto foi aprovado na Câmara, referendado no Senado e, por fim, assinado pelo presidente, que o converteu em lei.

                Ainda, o cenário político se apresenta sem uma oposição, sem alternativa, e apesar de tudo no conjunto do país 82% pretendem reeleger Putin. Até porque o voto no país não é obrigatório e Moscou conta com apenas 16% de comparecimento nas eleições, fato que demonstra que a insatisfação pode não ter grande resultado, já que querendo ou não o momento mais eficaz de se demonstrar a insatisfação com um Governo é na eleição.

                O centenário da Revolução de 1917 veio sem comemorações justamente por o governo atual ser tão conservador, a Revolução atualmente é descrita pelos jovens mais como uma guerra civil que dividiu inúmeras famílias do que como uma revolução propriamente dita, por mais que o fim da URSS tenha sido um passaporte para a liberdade de milhões de pessoas. Mas o que se vê é que hoje em dia os cidadãos russos se voltaram cada um para suas famílias esquecendo um pouco da política.

                A liberdade algo que custou tanto para se atingir hoje é objeto de temor, já que precisam se posicionar de forma a não aceitar o seu retrocesso, como exemplo tem-se o VKontakte, uma rede social concorrente do Facebook na Rússia, da qual o presidente quer acesso aos dados que lá transitam e por esse motivo o seu criador já ameaçou fechá-la. No entanto, a literatura, a música, e a cultura no geral, não despertam nos jovens, interesse em relação à revolução nem ao cenário político atual. Os jovens usaram camisetas alusivas a 2017 não para se referirem ao centenário da revolução, mas a celebração da Copa das Confederações. Diante disso para Novikov, do PC, diz que a redução do absenteísmo de jovens, passa pela promoção dos esportes.

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