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Resenha do Artigo de Entalpia

Por:   •  17/2/2019  •  Resenha  •  658 Palavras (3 Páginas)  •  158 Visualizações

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SILVA, J. L. P. B. Por que não estudar entalpia no Ensino Médio. Química Nova na Escola, v. 21, p. 22-25, 2005.

O artigo intitulado: Por que não estudar entalpia no Ensino Médio faz uma explanação sobre a forma que é abordado o conteúdo de Entalpia nos materiais didáticos, procura-se mostrar através deste artigo que a compreensão do conceito de entalpia requer conhecimentos mais amplos do que os que são repassados neste nível de ensino, para que ocorra compreensão dos conteúdos abordados.

A definição dos conteúdos de Química abordado no ensino regular é um processo complexo, e tal fato, pode ser percebido na aprendizagem dos alunos (Lopes, 1999). Desta forma, o autor afirma que o conteúdo de entalpia, não deveria ter que ser estudado no Ensino Médio. Ele inicia o artigo abordando os conceitos de entalpia, apresentados nos livros superiores onde afirma que: A entalpia como um conceito científico começa a ser elaborado com base nos princípios da termodinâmica partir de 1840-50, quando a teórica calorífica passa a perder espaço. Definida por Gibbs, a grandeza conhecida hoje, é dada pela expressão abaixo, onde U representa a energia interna e p e V representam a pressão e o volume do sistema, respectivamente.

H = U + pV

Silva explana que quando abordado no ensino médio, nos livros didáticos de Química, a entalpia é identificada com energia ou calor ou ambos. Segundo Tito e Canto (2016) a entalpia de um sistema é uma grandeza (expressa em unidade de energia) que informa a quantidade de energia desse sistema que poderia ser transformada em calor em um processo a pressão constante. Percebe-se assim que muitos livros acabam causando confusão entre os significados de calor e entalpia, quando vão abordar os dois, e discutido pelo autor no decorrer do artigo que existem razões históricas para esta confusão e está se perpetua até hoje.

Segundo Silva, comumente nos livros, a entalpia é importante apenas por seu emprego nos cálculos termoquímicos, onde os alunos apenas memorizam uma expressão para responder as atividades, sem se preocupar em interpretar as informações, ou de contextualizá-las. Os autores Santos e Mól em seu livro Química Cidadã do ano de 2016, apresentam o conteúdo de forma bem ilustrativa e contextualizada, trazendo conceitos básicos e didaticamente aceito pelo público.

É possível perceber com base neste artigo, que ensinar termodinâmica, expondo conceitos como energia, calor e entalpia, torna-se um grande desafio aos professores, visto que, devem ser apresentados de forma que possam ser úteis no cotidiano dos estudantes do nível médio, para que o ensino não fique limitado a aplicação de fórmulas. Alguns livros didáticos reservam enorme espaço para exercícios e discutem de forma resumida ou confusa os conceitos. Desta forma, nota-se a necessidade de um maior senso crítico na escolha dos livros a serem trabalhados, que apresentem as informações de forma mais contextualizada, desta maneira, o conteúdo de entalpia pode e deve ser ensinado, devendo-se apenas adequado a forma de transmissão do conteúdo no contexto escolar do ensino médio.

Este artigo é indicado a todos que atuam na área de ensino de química para que possam refletir sobre sua ação docente no sentido de aprimorar o ensino da disciplina, chamando ainda a atenção para a necessidade de se trabalhar alguns considerados difíceis de forma mais claras e fazer boas escolhas com acerca dos materiais de apoio.  
        
José Luis de Paula Barros Silva, bacharel em Química, mestre em Física e doutor em Química pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), é docente do Instituto de Química da UFBA.

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