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Atps psicologia

Por:   •  24/5/2015  •  Artigo  •  2.122 Palavras (9 Páginas)  •  156 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL – 3º PERIODO

Elisângela de Oliveira Lima – RA 366775

Francilene Silva de Lima Cardoso – RA 379869

Izaquias da Silva Freire – RA 399642

Jucynara Santos de Souza – RA 360329

Randson Azevedo da Silva – RA399000

PSICOLOGIA SOCIAL

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

Profº Lindolfo A. Martelli

Manaus, 22 de Abril de 2013

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL – 3º PERIODO

Elisângela de Oliveira Lima – RA 366775

Francilene Silva de Lima Cardoso – RA 379869

Izaquias da Silva Freire – RA 399642

Jucynara Santos de Souza – RA 360329

Randson Azevedo da Silva – RA399000

PSICOLOGIA SOCIAL

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

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Profº Lindolfo A. Martelli

Manaus, 22 de Abril de 2013

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como intuito apresentar conceitos sobre a humilhação, invisibilidade e desigualdade social, buscando bases concretas para saber a partir de que momento a sociedade passa a ser tão desumana com seu próximo. Podemos entender que a desigualdade é resultante de uma má estrutura social, proveniente desde a formação da sociedade. No tempo em que brancos e negros eram divididos em servos e serviçais, épocas onde as pessoas eram divididas em classes ao nascer.

As pesquisas realizadas possuem o propósito de esclarecer que a invisibilidade é um mau que atinge a muitos, mas que pode ser mudado com atitudes e gestos mais humanos, começando dos menores, ou seja, a partir de nós.

HUMILHAÇÃO, DESIGUALDADE E INVISIBILIDADE SOCIAL: REPONSABILIDADE DE TODOS.

É possível fomentar que a humilhação social é um problema que não abrange uma pequena massa de indivíduos, tornando–se por isso um problema social que engloba muito mais do que se é perceptível, inclusive a responsabilidade de autoridades de maior escalão na sociedade.

No artigo apresentado por Gonçalves Filho, temos relato de uma pesquisa realizada na cidade de São Paulo na Vila Joanisa, com o objetivo de suscitar o quanto a humilhação social é um problema psicológico e político, e a que proporções esse problema pode ocasionar traumas. Para defender tal afirmação o autor conta com referencias de pensadores como Marx – marxismo e Freud – psicanálise, lembrando que os dois possuem pensamentos distintos, mas que neste caso precisam ser trabalhados juntos para que não seja necessária uma visão dividida do mundo, mas que ambos se complementem.

 Gonçalves Filho observar e cita a importância da disciplina de Psicologia Social, por caracteriza-se não pela consideração de individuo, pela focalização da subjetividade no homem separado, mas pela exigência de encontrar o homem na cidade, o homem no meio dos homens, a subjetividade como aparição singular, vertical, no campo intersubjetivo e horizontal das experiências. (FILHO, 1998)

Para Gonçalves Filho, a humilhação crônica, longamente sofrida pelos pobres e seus ancestrais, é efeito da desigualdade política, indica a exclusão recorrente de uma classe da palavra. Mas é também de dentro que, no humilhado, a humilhação vem atacar. A humilhação vale como uma modalidade de angústia e, nesta medida, assume internamente – como um impulso mórbido – o corpo, o gesto, a imaginação e a voz do humilhado. (FILHO, 1998)

O autor citado acima, nos apresenta em seu artigo uma pesquisa feita em campo, com pessoas que vivem na pele a questão da humilhação social, demonstrando a deficiência estrutural presente no âmbito familiar, social e psicológico nesses indivíduos, por conta da humilhação sofrida constantemente.

São relatos de pessoas insatisfeitas e indignadas com a situação que se encontram. Indivíduos que são humilhados no seu ambiente de trabalho e até mesmo familiar, minimizados e excluídos de possibilidades de conquista pessoal. É de sensibilizar, por ser percebido que pelos constantes constrangimentos, acabam por se excluir da sociedade por conta própria, o que não os impede de ter uma perspectiva de melhores condições de vida, mas os acrescentando obstáculos maiores para o alcance destas.

As diversas situações de humilhação servem como introdução a questão da desigualdade e invisibilidade. Através do artigo de Ava Carneiro, é possível visualizar que a desigualdade e a invisibilidade são assuntos bem presentes no Brasil desde sua formação. Com base na Sociologia de Jessé Souza e na Psicologia de Fernando Costa é possível discorrer sobre tais temas.

Souza acredita que buscando na história e construção da sociedade brasileira, podem-se encontrar as bases para a formação da desigualdade que assola a muitos. Com Costa, a visão é encontrada em sua experiência etnográfica na construção de um trabalho acadêmico, onde foi possível sentir na “pele” as consequências de ser invisível aos “olhos” da sociedade.

A partir das ideias de Souza passamos a entender que seu verdadeiro objetivo é encontrar a origem da desigualdade social, não se conformando que descrever a realidade das pessoas humilhadas possa definir o real conceito de sua busca, tendo o objetivo de apresentar uma teoria bem fundamentada e que seja coerente com a construção de sua “teoria de ação social”.

Depois de buscar em diversos autores, Souza finalmente encontra um autor que justifique sua linha de raciocínio.

        Por fim, Souza (2000) parece se render a teoria de Gilberto Freyre e concorda com o pensamento do autor sobre os valores e normas que se tornaram dominantes na sociedade brasileira, principalmente no que diz respeito a forma especifica de organizada escravidão e da esfera privada. De acordo com a Avritzer (2001) e sua intercepção de A modernização seletiva, Souza (2000) utiliza como referencia um ponto pouco destacado na obra Casa Grande e Senzala de Gilberto Freyre, a “[…] importância da forma moura da organização da escravidão no Brasil, uma forma que inclui a poligamia, a família estendida e a possibilidade de reconhecimento dos filhos ilegítimos […]” (AVRITZER, 2001, p. 166).

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