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ATIVIDADES E ORIENTAÇÕES PARA O DOSSIÊ

Por:   •  4/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  4.891 Palavras (20 Páginas)  •  454 Visualizações

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FACULDADE INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ[pic 2]

ATIVIDADES E ORIENTAÇÕES PARA O DOSSIÊ

Curso de Pedagogia

MÓDULO: 

EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE CULTURAL – 50h

[pic 3][pic 4]

O objetivo do dossiê é auxiliar o estudante na dinâmica de estudo e aprofundamento do conteúdo. Portanto, sugerimos que reflitam profundamente sobre as questões propostas, respondendo-as com zelo e autonomia, ou seja, redigindo as respostas com as próprias palavras. A cópia de trechos da apostila ou de outras fontes pesquisadas é plágio (crime previsto no Código Penal Brasileiro, artigo 184, que trata dos delitos contra a propriedade intelectual). Ao constatar tais irregularidades, o professor atribuirá nota zero ao aluno infrator. Em caso de dúvida, entre em contato com o professor (Moodle, e-mail, telefone) ou compareça às tutorias presenciais. Organize-se!

UNIDADE 1

EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE CULTURAL: DIÁLOGO NECESSÁRIO

 Questões obrigatórias para o dossiê

Lembrete: a cópia de trechos da apostila não será aceita na resolução dos questionamentos. Estude e reelabore o conteúdo com as próprias palavras.

  1. Discuta a teoria crítica-reprodutivista, abordando os conceitos de capital cultural, social e econômico. (Pesquise em outras fontes)

    R: Capital cultural é o que se pode designar o sucesso ou fracasso de cada aluno. Algumas evidências apontam que as limitações do conceito capital econômico explicam ligações entre o nível socioeconômico e os bons resultados educacionais. Isso nos faz considerar que outras formas de capital, como social e cultural, contribuem diretamente e interagem com o capital econômico para fortalecer as relações sociais.

         A escola tem um papel central na construção de uma nova sociedade, justa, moderna, aberta e democrática, na qual a escola pública e gratuita garantiria o acesso à educação, e consequentemente, à igualdade de oportunidades. No entanto, o acesso à escola fundamental e do prolongamento da escolaridade obrigatória que se tornou evidente o problema das desigualdades de escolarização entre grupos sociais. O otimismo de antes substituído por uma péssima postura, embasada na influência da origem social nos resultados escolares, ou seja, a forte relação existente entre desempenho escolar e origem social (classe, etnia, sexo, local de moradia, entre outros).

        Nas palavras de Bourdieu:

        Não há dúvida de que os julgamentos que pretendem aplicar-se a pessoa em seu todo levam em conta não somente a aparência física propriamente dita, que é sempre socialmente marcada (através de índices como corpulência, cor, forma do rosto), mas também corpo socialmente tratado (com roupas, os adereços, a cosmética e, principalmente, as maneiras e a conduta) (1998, p.193).

        O início do processo inicial de acumulação do capital cultural, ainda que inconscientemente, desde a origem, sem atraso, sem perda de tempo, pelos membros das famílias que possuem capital cultural. Permite pensar que um filho de família de classe média terá mais sucesso do que o filho do operário, que por sua vez terá mais um filho trabalhador do campo. Desse modo, a posse de capital cultura favorecia o maior ou menor da língua culta, trazidos de casa por certas crianças, facilitam o aprendizado escolar à medida que funcionariam como ponte e o mundo familiar e a cultura escolar, seria uma espécie de continuação, enquanto para que os outros não, seria algo estranho.

        É a família que realiza os investimentos educativos que transmitem para a criança um determinado quantum de capital cultural durante seu processo de socialização que inclui saberes, valores, práticas, expectativas quanto ao futuro profissional e a atitude da família em relação à escola. Bourdieu observa também que o grau de investimento na carreira escolar está vinculado ao retorno provável que se pode obter como título escolar, não apenas no mercado de trabalho, mas também nos diferentes mercados simbólicos, como o matrimonial, por exemplo.

  1. Qual a contribuição das ideias de Bourdieu para a valorização da diversidade no ambiente escolar? Evidencie seu posicionamento.

      R: A contribuição de Bourdieu para a compreensão sociológica da escola foi a de ter ressaltado que essa instituição não é neutra, formalmente a escola trataria a todos de modo igual, todos assistiriam as mesmas aulas, seriam submetidos às mesmas formas de avaliação, obedeceriam às mesmas regras e, portanto, supostamente, teriam às mesmas chances. Bourdieu mostra que, na verdade, as chances são desiguais. Alguns estariam numa condição mais favorável do que os outros para atenderem as exigências, muitas vezes, implícitas, da escola.

          Bourdieu abre caminho para uma análise mais crítica do currículo, dos métodos pedagógicos e da avaliação escolar, os conteúdos curriculares seriam selecionados em função dos conhecimentos, valores.

          Sem dúvida, a grande contribuição de Bourdieu foi, sem dúvida, a de ter fornecido as bases para um rompimento frontal com a ideologia do dom pessoal, tornou-se praticamente impossível analisar as desigualdades escolares, simplesmente, como frutos das diferenças naturais entre os indivíduos.

        Bourdieu nos forneceu um importante quadro macrossociológico de análise das relações entre o sistema de ensino e estrutura social. Esse quadro precisa, no entanto, ser completado e aperfeiçoado por análises mais detalhadas, bem como uma análise mais fina das diferenças sociais entre famílias e contextos de escolarização.

  1. Explique como a “interiorização do destino objetivamente determinado para o conjunto da categoria social à qual pertencem” influencia o sucesso ou fracasso escolar do indivíduo.

    R:  A família é a principal motivadora para o sucesso dos seus filhos, ela que deve incentivar e conduzir o futuro de seus filhos, a família que vai emotiva ou desmotivar os filhos, com seus costumes e hábitos, as atitudes e a cultura dos pais que guiarão os filhos, para o sucesso ou fracasso escolar. Devemos levar em consideração a classe social,  pois a família com maior renda, que possui mais capital, terá mais condições de incentivar os filhos e propor mais condições do que o pai pobre que desde de cedo ensina o filho a trabalhar para sobreviver.

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