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O ENSINO E APRENDIZAGEM

Por:   •  20/9/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.108 Palavras (5 Páginas)  •  504 Visualizações

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Resenha Avaliativa

Acadêmico(a): ILARIO DÊNIS DE OLIVEIRA DANTA

Curso: Pedagogia

Disciplina: Ensino de língua Brasileira de sinais

Com base no texto indicativo você deve elaborar uma redação, de duas a cinco páginas, no modelo resenha;

        

Texto:

A dificuldade de comunicação é a grande barreira para os surdos. Atividades simples do dia a dia, como ir a uma consulta médica, ir ao shopping, fazer compras, ir ao banco e ir à escola, entre outras atividades corriqueiras, podem ser um grande desafio. Isso se deve ao fato de que a maioria das pessoas desconhece a Libras.

A presença de surdos, por exemplo, numa sala de aula com alunos majoritariamente ouvintes, inicialmente se trata de um fator de conflito para a comunicação e adaptação, devido à presença de uma cultura diferente e desconhecida para a maioria.

Nesse cenário, o que você faria como professor para mediar a relação da maioria dos alunos ouvintes com um aluno surdo, visto que a relação aluno–aluno faz parte do processo de aprendizagem? Comente.

É através do uso da língua de sinais que os surdos poderão se comunicar, se expressar, bem como alcançar o pleno desenvolvimento mental, social e individual. Ela propicia a interação e comunicação entre surdos, primordial para garantir o espaço deles na sociedade e permitir que possam realizar todas as tarefas convenientes a qualquer indivíduo, como estudar, trabalhar, se divertir, namorar, entre outras infinitas atividades. permitiu aos surdos sua inserção na sociedade como indivíduos possuidores de direitos, passando a ter acesso a informações, partilhando ideias, desejos e sentimentos; rompendo, assim, com uma realidade que os relegavam a incapacidade de aprender, e de se sociabilizar com as outras pessoas, sendo privados de seus direitos básicos.

Ao se pensar essa inclusão é importante refletir acerca do que é incluir de fato, já que se trata de um tema polêmico do ponto de vista da prática educacional. A integração propõe a inserção parcial do sujeito, enquanto que a inclusão propõe a inserção total. Para isso, a escola, como instituição que legitima a prática pedagógica e a formação de seus educandos, precisa romper com a perspectiva homogeneizadora e adotar estratégias para assegurar os direitos de aprendizagem de todos. Contudo, tais estratégias dependem das especificidades de cada pessoa, da experiência, e da criatividade e observação do professor com sensibilidade e acuidade, além de uma formação inicial e continuada que o encaminhe para isso.

Embora seja direcionada, a Língua Brasileira de Sinais também pode (e deve) ser aprendida pelos ouvintes, independente se convive com um surdo em seu meio social ou precisa se qualificar para um trabalho. Aprender é inspirador e traz, além do conhecimento, a sensação de ajudar os deficientes auditivos a terem mais espaço, pensando sempre em acessibilidade e métodos avançados de integração. Para a Língua Brasileira de Sinais, o status de língua oficial não é validado na prática. Para mudar essa realidade é preciso que ela seja tratada, não só pelos surdos mas também pelos ouvintes, como realmente do povo, como de fato o segundo idioma oficial do país, e que se busque defendê-la e aprendê-la.

Atualmente, a crescente inserção de Surdos nos espaços escolares requer que a Escola os conceba não como meros indivíduos presentes nestes ambientes, mas, como sujeitos constituídos de direitos, que possuem especificidades próprias na maneira de conceber o mundo, de se comunicarem e, principalmente, nas formas de serem ensinados e de adquirirem o conhecimento. Nesta perspectiva, a evolução escolar do Surdo e as atividades que se valem da Libras no ensino deste aluno estão alinhavadas nas ações do professor que atua na modalidade, ou seja, mesmo articulado com o professor da sala regular, o ensino do aluno surdo com uso de Libras, se dá fora do contexto atuarial e do domínio do professor regente. Contudo, vale ressaltar que neste atual modelo de ensino e aprendizagem “os alunos se interessam, fazem perguntas, analisam, criticam, fazem analogias, associações diversas entre o que sabem e os novos conhecimentos em estudo

Portanto, mesmo ainda não sendo algo ligado direta e significativamente à atuação do professor da sala comum, o uso da Libras na educação de alunos surdos é o que se mostra mais eficaz à sua aprendizagem. Logo, como resultado, o uso da Libras no processo importa, segundo no seu desenvolvimento e progresso linguístico e cognitivo, na facilidade da aprendizagem das línguas orais; em melhor leitura e compreensão de textos escritos e no favorecimento significativo à sua produção escrita. Sob esta ótica, entende-se que as situações que se desencadeiam em torno do estímulo e uso da libras na educação de Surdos, não apenas contempla um direito, mas também, a busca da escola e de seus profissionais por oferta de formas mais significativas de ensino e aprendizagem à sua comunidade.

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