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Prática de Leitura e Escrita

Por:   •  28/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.099 Palavras (9 Páginas)  •  227 Visualizações

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Resumo: Prática de Leitura e Escrita

  1. O prazer de ler e o ler por prazer

Leitura e Leituras

Há muitos tipos de leitura no mundo, que são aprendidas no convívio familiar e social, na vida cotidiana e na escola.

A leitura em língua materna (língua portuguesa), como em outras, tem de ser aprendida, por requerer o conhecimento da língua e as formas de se organizá-las para a comunicação entre as pessoas que vivem na sociedade, o que acontece por meio dos gêneros.

- Gêneros: são textos que encontramos em nossa vida diária e que apresentam características sociocomunicativas definidas por conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição características.

Cada gênero tem uma função social, um valor, um certo tratamento dado aos temas abordados e um estilo. Há a divisão entre gêneros orais e escritos.

Os entornos da leitura

- Os textos exigem do leitor um conhecimento de mundo e dos códigos utilizados, para poder determinar o valor de cada elemento presente nos textos. São divididos em textos verbais e não-verbais.

Dentro de um texto, o posto está marcado linguisticamente (pelas palavras ditas) e não pode ser negado, pois está explícito. Ex: Pedro parou de fumar.

- Os implícitos do texto são:

        - Pressuposto: são ideias não expressas de maneira explícita na frase. Sua compreensão decorre do sentido de certas palavras ou expressões contidas na frase. Ex: se Pedro parou de fumar, o verbo “parar” implica que ele fumava antes.

        - Subentendido: outro elemento implícito do texto, que é como o ouvinte ou o leitor compreende o que foi dito segundo suas expectativas, a situação que ocorre a conversa ou o momento em que acontece a leitura, a relação que o autor tem com o ouvinte ou com o tema apresentado.

- Os implícitos do texto (oral ou escrito) dependem:

- do conhecimento da língua: importante para saber como as palavras ou as estruturas do texto se relacionam;

- do gênero: importante para saber a função de cada texto, por onde circulam e quais as intenções colocadas;

- de mundo: importante para a atribuição de sentido, já que o significado de um texto é marcado historicamente e socialmente.

A leitura do texto escrito e as distâncias

A leitura do texto escrito ocorre longe do autor e, às vezes, distante também no tempo (ex: ler uma obra de Shakespeare).

Se o texto é escrito, há menor dependência dos elementos contextuais (que ainda são necessários), mas os elementos linguísticos são mais destacados.

Um texto, múltiplas leituras

Após ler um texto sem compromisso, levar em consideração:

- Gênero: para identificar sua função (informar, persuadir, indicar prazo de validade etc.) e elementos da estrutura composicional: quais os elementos imprescindíveis para que reconheçamos o gênero, como se organiza no espaço branco.

- O suporte em que se encontra o texto: papel, tela de computador, outdoor, televisão;

- Verificar em qual esfera circula;

- Quem escreve e para quem é escrito;

- Retornar à leitura do texto verbal (ou não verbal, ou misto, conforme o gênero).

Em síntese, a leitura é um processo amplo, que depende da observação de muitos elementos, que permite a atribuição de múltiplos sentidos e que depende tanto de aspectos linguísticos como extralinguísticos e, para formar leitores é preciso acompanhar-lhes os primeiros passos, fazer leituras em voz alta, propor comentários e discussões a respeito do que foi lido e compartilhado pelo texto.

  1. A palavra escrita

A escrita e sua importância

A expansão social do uso da linguagem escrita foi acompanhada pelo desenvolvimento social, pelas mudanças na política, na economia e na compreensão do homem a esse respeito. Sabe-se que há mais de 3 mil anos o homem já fazia tentativas de registrar seus pensamentos, sentimentos e aspectos de sua vida por meio da escrita, sendo esse fato justificado pelas linguagens gráficas que foram criadas ao longo da história.

Um ponto na história do Brasil pouco difundido era a familiaridade dos escravos com a escrita.

Nos séculos XVIII e início do século XIX, a importância de uma pessoa saber ler e escrever era tão grande que os ricos fazendeiros procuravam genros que “[...] em vez de quaisquer outros dotes apenas soubessem ler e escrever [...]”.

Hoje, apesar das mudanças da sociedade brasileira, os que ainda não dominam a leitura e a escrita que as têm como um salto de inserção social na relação sujeito/ mundo.

A escrita se revela como sinônimo de desenvolvimento e poder, por essa razão, a escrita deve ser ensinada e aprendida como “uma atividade cultural complexa [...], de forma que a leitura e a produção de textos devam ser consideradas como atividades constitutivas da vida dos sujeitos, na constituição da cidadania.

A concepção do que é leitura e escrita se transformou ao longo desses séculos. Antes, era vista como decodificação ou representação da linguagem oral (ênfase no método de ensino e não ao processo de aprendizagem). Hoje, a escrita é tida como um modo de compreender o mundo e dominar o código não significa que o sujeito domina a escrita e sabe fazer uso funcional dela. Portanto, a escola precisa desenvolver as habilidades de ler e escrever a partir da alfabetização, mas priorizando a linguagem para uso social, pois “ser um usuário competente da escrita é, cada vez mais, condição para a efetiva participação social”.

O ato de escrever

        Enunciatário: aquele para quem se escreve/ o leitor do nosso texto.

        Quando nos propomos a escrever, devemos levar em consideração: a) quem é leitor? b) qual a relação que temos com ele? c) quais os temas que podemos tratar se pensarmos nele? d) quais os gêneros que podemos utilizar para nos comunicarmos com ele?

  1. Tipos textuais: narração, descrição e dissertação

Narração: relata história real, fictícia ou mescla de ambas, dependendo sempre do narrador – a voz que conta a história. O texto narrativo atua em um tempo e um espaço e os personagens são elementos vitais. Os verbos são usados no tempo passado e há marcadores temporais (datas, expressões como ano seguinte etc).

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