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Resenha Artigo O E-Learning e a Estratégia Competitiva

Por:   •  13/4/2021  •  Resenha  •  932 Palavras (4 Páginas)  •  89 Visualizações

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O Artigo “O e-learning e a Estratégia Competitiva” a partir da ótica do empreendedorismo, aborda o impacto das novas tecnologias no setor da educação, tendo a estrutura das Instituições de Ensino Superior (IES) como objeto de sua análise.

Introdução - O texto inicia introduzindo o panorama do setor de educação, que até o presente momento pouco havia sido afetado pelas grande inovações tecnológicas recentes. Entretanto, uma crescente inquietação decorrente da popularização do e-learning fomenta uma série de questionamentos que as empresas desse setor teriam que se atentar nos próximos anos, e que são debatidos ao longo do artigo.

O Setor das IES - Nesse momento, o autor esclarece os 3 tipos de IES do setor industrial existentes no mercado Brasil/EUA. As mesmas dividem-se em: Dinossauros, comandados por gerentes que embora demonstrem que percebem as mudanças do ambiente, são ineficazes para responder efetivamente às suas demandas; Gazelas, dotadas de um estilo híbrido com postura competitiva, simultaneamente explorando novas oportunidades e mantendo-se firmes nos espaços já consolidados; Tigres, marcadas pela agressividade, alta competitividade em seu aprimoramento e busca de novos mercados com diversificação de produtos e serviços .

Tendências do Setor - Após uma tabela que elucida a evolução dos principais fatores para a mudança de paradigma, proveniente da Conferência da Unesco (Paris,1988), como espaço, custo, mercado e concorrência, são apresentadas as dificuldades inerentes a esses fatores que as empresas precisam transpor para se estabelecer.

Estratégia e Internet - Aqui é introduzida a filosofia de Michael E. Porter, o qual cita o EAD como uma reconfiguração pela internet de uma indústria já existente. Nesse sentido, a internet é responsável pela expansão do setor educacional e tende a estar cada vez mais presente nele, visto que é uma forte ferramenta de comunicação e integração. Com o tempo todas as empresas necessitarão utilizar a internet, caso não, não serão capazes de sobreviver. Entretanto, partir do momento em que todas fazem uso da mesma ferramenta esta deixa de ser uma vantagem e passa a ser um fator nulo. Assim, retorna-se a um cenário com fatores tradicionais onde produtos especializados, conteúdo próprio, atividades físicas distintas, conhecimento superior de produção, além de serviços pessoais e relacionamentos sólidos voltam a ser os principais fatores que definem a demanda do público.

Estratégia, e-learning e a estrutura industrial - Nesse bloco, é realizada uma análise do setor educacional com a inclusão do e-learning a partir das cinco forças de Porter. Através de um diagrama, tendências de diferentes tipos podem ser observadas. Positivas, duvidosas, porém na maioria negativas, como : aumento no poder de negociação dos fornecedores de tecnologia de e-Learning, aumento no poder de negociação dos clientes, redução na barreira à entrada de novas IES, aumento no poder das organizações compradoras. Isso ocorre por que, embora o e-learning propicie o crescimento do setor das IES, este ocorre em detrimento da rentabilidade média do setor. Portanto, uma vez que a expansão do e-learning no mercado é só questão de tempo, verifica-se que as ideias de Porter são aplicáveis no setor das IES, e o desempenho dessas empresas será consequência não somente da sua efetividade operacional, como também de uma definição quanto ao seu posicionamento estratégico.

Considerações Finais - Na conclusão, é levantada a ideia de que o conjunto de inovações tecnológicas observadas na terceira geração do EAD (incluindo o e-learning), apresentam três características básicas que as permitem serem descritas como a primeira onda de inovação no setor de ensino à distância, são elas: amplas possibilidades de aplicação, demanda crescente e queda persistente de custos unitários.

Sendo assim, o e-learning apresenta tendências de impactos estruturais no setor das IES, os quais foram identificados por quatro tendências negativas distribuídas pelas cinco forças de Porter, que deverão ser minimizadas pelas empresas do setor através da liderança em custo, diferenciação ou enfoque. São elas: aumento do poder de barganha dos fornecedores, devido ao baixo domínio tecnológico pela média do setor; aumento da rivalidade entre as empresas, devido ao perfil de expansão do e-learning; o favorecimento a entrada de novos concorrentes, inclusive de outros países, uma vez que a distância não é mais um impedimento; o aumento do poder de negociação dos clientes devido ao estímulo à criação de Universidade Corporativas.

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