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RESENHA DO ARTIGO CRÍTICA ÀS APROPRIAÇÕES PSICOLÓGICAS DO TRABALHO

Por:   •  22/5/2018  •  Resenha  •  771 Palavras (4 Páginas)  •  369 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS[pic 1]

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS

PSICOLOGIA 5° SEMESTRE

DISCIPLINA: PSICOLOGIA DO TRABALHO E GESTÃO

DOCENTE: LÍGIA FEITOSA

ALUNA: ALINE KETLIN PALMEIRA EVANGELISTA

CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DO ARTIGO “CRÍTICA ÀS APROPRIAÇÕES PSICOLÓGICAS DO TRABALHO”

O artigo “crítica às apropriações psicológicas do trabalho”, produzido por Pedro F. Bendassolli trata de assuntos muito importante para a discussão da psicologia no ambiente de trabalho em vários níveis, analisa as formas de apropriação presentes em três grandes psicologias do trabalho, vias organizacional, social e clínica. Em cada uma delas, questionamos o significado de trabalho presente e suas consequências sobre a teoria e pesquisa sobre o trabalho na psicologia.

A reconstrução do trabalho pela psicologia ocorreu dentro de três níveis, o teórico, tecnológico, e o metateórico, o primeiro é tratado os conceitos de motivação, liderança e comprometimento, o segundo já é tratada as questões de “Assédio moral” com o objetivo de diminuir esse mal, e por último no nível metateórico coordena e legitima os processos de investigação e construção discursivo-conceitual da disciplina.

Os instrumentos utilizados para a reconstrução do trabalho são divididos em dois níveis, sendo eles: metateórico e o tecnológico. O primeiro instrumental metateórico está tratado a concepção da realidade presente na abordagem psicológica do trabalho, sendo elaborado em duas visões como: a realidade sendo apreendida como “aquilo que há”, independentemente de nossos esquemas linguísticos de interpretação, ou então a realidade sendo apreendida com a construção linguística, em processos de interações contingentes.

Assim podemos associar a primeira visão com à escola do realismo filosófico, onde linguagem possui uma função primariamente representacional onde o conhecimento refere-se a um conjunto de representações verdadeiramente construídas no espaço mental. E a segunda, à do nominalismo, onde a linguagem possui um valor distinto: ela não apenas “espelha” o mundo tal como ele é, mediante esquemas conceituais lógico-racionais; a linguagem é a condição mesma para a construção do que entendemos por realidade e par nossa forma de conhecê-la.

Por razões de melhor interpretação do sujeito na realidade, foram buscadas a partir do olhar da psicologia três concepções ou representações do sujeito: cognitivo, psíquico e social. Sendo cognitivo o processador de informações, o psíquico se enquadrando ao sujeito inconsciente, sujeito de desejo. E o social sendo o individuo socializado pelas diversas instituições sociais, e ao mesmo tempo capaz de assegurar sua singularidade.

É abordado também as três “psicologias” do trabalho, a saber: industrial, organizacional e do trabalho. A primeira, cuja origem, no final do século dezenove, remonta ao que seria talvez a primeira entrada da psicologia no campo do trabalho, ocupou-se, inicialmente, dos temas da seleção e do treinamento de pessoal. A segunda surge ao mesmo tempo em que a “empresa” é rebatizada como “organização”, graças à influência das teorias funcionalistas e sistêmicas, e elege como eixo temas pertencentes à relação indivíduo organização. A terceira psicologia do trabalho é, de todas, a mais recente, tendo emergido em meados do século vinte e toma como foco temas envolvidos na relação indivíduo-trabalho.

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