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Resenha do Artigo “Plantão psicológico: Uma prática clínica da contemporaneidade”

Por:   •  10/1/2023  •  Resenha  •  456 Palavras (2 Páginas)  •  110 Visualizações

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RESENHA

O artigo “Plantão psicológico: uma prática clínica da contemporaneidade”, escrito por M. S. S. Reboucas e por E. Dutra, elucida e orienta, psicólogos sobre o plantão psicológico enquanto uma prática clínica da contemporaneidade, trazendo um panorama da atualidade, de suas principais demandas e do sofrimento humano. Nos leva também, a uma reflexão sobre qual o nosso papel enquanto plantonista.

A obra está organizada em dez páginas e é composta por cinco tópicos: Introdução, Desdobramento da Psicologia Clínica, Sofrimento Humano numa Perspectiva Ontológica, Plantão Psicológico: uma Prática Clínica da Contemporaneidade e Considerações Finais.

O artigo expõe o histórico do plantão psicológico até chegar aos dias atuais. Frisando que a psicologia se originou com o objetivo de controle das massas, voltada para a classe dominante e que a partir daí o plantão surge como uma alternativa, com uma nova postura do psicólogo mais comprometido com o contexto social. Deste modo, a prática clínica atual passa a ser tratada como atitude (ethos) exigindo do psicólogo um cuidado com o outro, compreendendo-o a partir de sua experiência e dos significados que atribui ao mundo, sendo um , um estar junto e inclinar-se ao sofrimento, deixando-se afetar para compreender o outro.

Os autores trazem uma reflexão acerca do plantão psicológico enquanto uma prática clínica da contemporaneidade, entendendo-se como uma prática que se adequa às demandas atuais. Sendo considerado um serviço com um tempo previamente determinados e ininterruptos exercidos por profissionais que estão dispostos, presentes e disponíveis para atender qualquer pessoa e demanda. O plantão psicológico diz de um estar disponível para acolher o outro no momento que este necessita ser ouvido, possibilitando que estes consigam ampliar sua visão sobre o que estão vivenciando.

Os autores também salientam a respeito da distinção entre dor e sofrimento, a primeira sendo vista como uma forma emergente dos conflitos da pessoa e o sofrimento como inerente à condição humana, uma vez que a dor pode ser evitada, mas o sofrimento

não. Nessa mesma linha, o sofrimento é entendido como uma ruptura do ethos humano, tal ruptura provoca um sentimento de não pertencimento ao mundo humano devido à falta de espaço para a alteridade e singularidade. Para facilitar a visualização de tal problemática, o texto traz a questão do consumismo, no qual os indivíduos são levados a acreditar que obter algo que todos têm pode trazer a felicidade. Este mundo contemporâneo leva o sujeito a uma vida sem sentido, provocando um profundo vazio existencial.

Infere-se que trata de um trabalho de cunho informativo, com linguagem clara e objetiva. Do ponto de vista acadêmico, todas as nuances que englobam a prática é de fundamental importância para a formação do psicólogo, tornando muito importante a discussão e olhar crítico do profissional para o seu conteúdo e principalmente para a maneira de atuar como plantonista.

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