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A EDUCAÇÃO ESPECIAL NAS ESCOLAS PÚBLICAS BRASILEIRAS

Por:   •  30/6/2020  •  Monografia  •  4.639 Palavras (19 Páginas)  •  263 Visualizações

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CLAUDIA MARTINS WEBER

REDE FUTURA DE ENSINO

A EDUCAÇÃO ESPECIAL NAS ESCOLAS PÚBLICAS BRASILEIRAS

Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial do curso de licenciatura em EDUCAÇÃO ESPECIAL.

Venda Nova do Imigrante

 2020

Resumo

Este artigo busca refletir e problematizar sobre a inclusão, a avaliação e a disciplina na Educação Especial, da capacidade de aceitar as diferenças no processo educativo dos sujeitos envolvidos neste processo sob o olhar da inclusão e da comunidade escolar garantindo igual acesso as oportunidades. O estudo igualmente pretendeu compreender como a inclusão se faz, quais as necessidades para a admissão dos diferentes.

Palavras-chave: Educação especial; Educação inclusiva; Comunidade escolar.

INTRODUÇÃO        

A inclusão se dá pela capacidade de reconhecer o outro, compreendendo a necessidade do outro já estamos iniciando o processo de interação. Entender as diferenças, é pensar em inclusão. A partir do momento que passamos a entender as diferenças, estamos permitindo a educação para todos. Quando ouvimos uma autoridade de instituição escolar declarar que sua escola é inclusiva, automaticamente ela está excluindo as demais. A instituição educacional deve ser para todos.

O conceito de para todos é muito interessante, pois, a escola não é um lugar que os cidadãos vão apenas para estudar. É na escola que vamos aprender a conviver com as diferenças, a conviver com outras crianças, com os mesmos, com os diferentes.

Incluir os alunos com deficiências importantes nas turmas de educação regular eleva a consciência de cada aspecto inter-relacionado da escola como uma comunidade: seus limites, os benefícios a seus membros, seus relacionamentos internos, seus relacionamentos como ambiente externo e sua história (FONSECA, 1995).

Se não permitimos na infância o conviver com as diferenças, o interagir com a dessemelhança, em que momentos estaremos preparados para lidar com a diferença no mundo. É na infância que a criança aprende a respeitar, a entender, a colaborar, a ser generoso, a entender o tempo do outro e suas necessidades e essa permissão deve partir da instituição escolar, se a escola conseguir ser para todos, ela irá permitir dentro de uma sala de aula, na diferença de cada um, uma troca. Podemos comutar somente com o diferente, visto que, o igual não me permite trocar devido ter as mesmas condições que o semelhante, o igual nos ensina, nos enriquece ou nos acrescenta pouco.

Segundo Mantoan:

A escola prepara o futuro e, de certo que, se as crianças aprendem a valorizar e a conviver com as diferenças nas salas de aulas, serão adultos bem diferentes de nós, que temos de nos empenhar tanto para entender e viver a experiência da inclusão! (MANTOAN, 2003, p.91).

1 COMO SE PORTAR DIANTE DA INCLUSÃO

A convivência com o diferente nos permite aprender todos os dias a ser melhor, aprende a não repetir certas atitudes, atos ou condutas não interessantes. Se faz muito importante, preparar o aprendiz para conviver fora dos muros da escola. O colégio deve ter o papel de preparar o estudante para a vida, para o mundo. Se a escola é para todos, e se todos, cada um com sua particularidade, com sua necessidade, podemos realmente preparar está criança para a vida.

Em geral, as escolas brasileiras caminham a passos lentos quando o assunto é inclusão, muitas delas precisam se preparar melhor, para que sejam efetivamente inclusivas.

Caracterizar uma escola como inclusiva, somente por ter uma rampa de acesso facilitado, um banheiro amplo para receber deficientes é pouco significativo. A escola é muito além de ter uma estrutura, ela precisa entender as necessidades acadêmicas desse aluno.

As escolas inclusivas propõem um modo de se constituir o sistema educacional que considera as necessidades de todos os alunos e que é estruturado em função dessas necessidades. A inclusão causa uma mudança na perspectiva educacional, pois não se limita a ajudar somente os alunos que apresentam dificuldades na escola, mas apoia a todos: professores, alunos, pessoal administrativo, para que obtenham sucesso na corrente educativa geral. (MANTOAN,1997, p.121) 

Uma escola efetiva deve pensar no bom planejamento pedagógico, uma boa reflexão sobre a inclusão. A escola que é reflexiva, se preocupa com o outro, com quem chega, com quem sai da escola, desta maneira, associada a uma estrutura de adaptações, torna-se para todos.

2 A PSICOPEDAGOGIA NA ADAPTAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

A adaptação deve ser vista de maneira mais responsável. Adaptação não é apenas mudar o tipo de avaliação aplicada ao aluno com necessidades especiais, não é agir diferente com o outro, pois estas atitudes seriam uma forma de exclusão. A partir do momento que a família procura o colégio e expõe as necessidades de seu filho com ou sem laudo atestando uma deficiência da criança, e sabemos que atualmente temos que nos preocupar com a avaliação dos laudos, investigar profundamente devido a existência de muitos erros de laudos, alguns muito prematuros que podem determinar o caminho de uma criança para o resto da vida, muitas vezes a escola acha que tem que iniciar várias tarefas diferenciadas, sendo que, muitas vezes essa diferenciação de tarefas acabam excluindo o aluno do processo, pois, o mundo real raramente irá fazer diferenciações.

Se faz necessário, que os dirigentes escolares em conjunto com o psicopedagogo, tenham um diálogo com seus regentes de aula, entendam que eles são mestres em sala de aula, que precisam de uma equipe multidisciplinar para ajudar crianças com necessidades além. Para usarmos a palavra inclusão, todos devem estar incluídos. O aluno dito normal, também tem suas dificuldades, suas deficiências e em algum momento da vida, seja na infância ou na vida adulta, também precisará ser compreendida, entendida, e que alguém apoie esta pessoa. As pessoas começam a olhar determinadas situações momentâneas, temporárias ou para toda a vida como sendo necessário mudar toda uma estrutura, mas, o mundo não muda. A instituição escolar precisa entender definitivamente essas situações.

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